Bebê pequeno no colo e poucos dias para a licença maternidade acabar: voltar ao trabalho depois de tanto tempo juntinho do filhote é tarefa difícil. Nessas horas, o mais comum é decidir colocar o filho num berçário. Afinal de contas, assim ele vai poder interagir com outras crianças, se divertir e aprender ao mesmo tempo.
Mas como fazer essa escolha tão complicada? O que levar em consideração na hora de decidir? Neste artigo, vamos abordar esse tema para ajudar você a espantar o medo e criar confiança para trilhar essa nova etapa!
Trabalhando o seu lado emocional
Talvez um dos pontos que mais dificulte a decisão dos pais na hora de colocar o filho em um berçário esteja ligado ao lado emocional do casal. O envolvimento com o pequenino durante o período de gestação e nos primeiros quatro meses em casa é tão intenso que pensar em “desapegar”, deixar o guri algumas horas aos cuidados de estranhos, pode ser a decisão mais dura de se tomar.
Não há como questionar isso, afinal, emoções são sempre muito complexas quando se tratam de filhos. Mas, em todo caso, é importante que os pais saibam que essa nova jornada faz parte da caminhada da maioria das famílias.
Muitas mamães e papais trabalham e não podem considerar a opção de ficar em casa cuidando do pimpolho exclusivamente. Se esse é o seu caso, esqueça o sentimento de culpa, a frustração e aquela pontinha de tristeza que isso pode causar e pense pelo lado bom. Sim, há um lado bom nisso! E muito bom, por sinal.
Deixar o bebê na creche ou berçário, trará para ele novas experiências, contato com um mundo novo repleto no novos rostinhos e cores que ele nunca viu antes. Ele vai criar laços de amizade e confiança com outros bebês e isso o ajudará a se tornar mais independente. Dito isso, agora o que você precisa ter em mente é: quais fatores analisar para escolher o melhor lugar para o bebê ficar.
Passo 1: pesquisando as opções
Essa é etapa inicial do processo. Nossa dica é que você percorra pessoalmente os berçários da sua região, peça para conhecer o espaço, converse com a pedagoga responsável, fale com funcionários e observe atentamente as instalações. Leve sempre um caderninho para ir anotando suas observações. Os pontos mais importantes são:
- Limpeza: esse é o ponto principal. Ele revela o comportamento de toda a equipe. Sem limpeza, o resto irá mal com certeza.
- Organização: verifique se está tudo no lugar ou se há coisas espalhadas e confusas.
- Proposta pedagógica da instituição: que orientação pedagógica a escolinha segue?
- Atividades que serão desenvolvidas: as crianças passarão o dia fazendo o quê? Com qual objetivo?
- Alimentação: como é preparada, existe nutricionista responsável, de onde vêm os alimentos?
- Missão e valores: normalmente escolas e berçários seguem alguns pilares norteadores de suas atividades. Eles levam em consideração valores importantes para aquela equipe. Verifique se a instituição comunica isso aos pais e quais são esses valores. Eles devem estar de acordo com os seus.
O que levar em consideração
Estamos quase lá, falta pouco. Nessa etapa, a dica é elaborar uma tabelinha onde você possa ver com clareza os pontos positivos e negativos dos berçários de que mais gostou. Destaque os 10 principais e descarte as demais opções. Você já terá muito o que refletir com essa lista.
Além do que observamos no passo 1, é legal levar em conta a facilidade de acesso, e o tempo que você vai levar para ir e voltar. Isso porque, quando a rotina agitada de trabalho começar, escolher um berçário pertinho de casa pode ajudar muito e pesar no resultado final.
Antes de pular para o último passo, faça o seguinte: verifique se as opções que está considerando têm site ou blog na internet, se disponibilizam uma área exclusiva para os pais acessarem e ficarem de olho em dados do filho, isso é bem importante. É legal também que o berçário promova atividades que envolvam pais e filhos e que objetivem reunir as famílias. Contato social é crucial para fortalecimento dos vínculos afetivos.
Como escolher a melhor opção
Agora que você pesou prós e contras, reduza suas opções para três locais. Talvez fosse bacana visitar esses ambientes de novo e levar o pequenino com você. Observe as reações do bebê ao chegar no espaço e a forma como os funcionários vão tratar a família. Parece bobagem, mas os bebês são muito sensíveis a qualquer coisa que não esteja em sintonia, então não pule esse passo.
De posse de toda essa gama de informações, é só respirar fundo e fazer a matrícula. Não tenha medo, se você se sentir confiante e segura, o bebê também ficará assim. Acredite nisso e boa sorte!
Ah, e não se esqueça de voltar compartilhando sua experiência nos comentários!