A ansiedade da separação é muito comum, principalmente em mamães de primeira viagem. Saber como lidar com essa angústia trará benefícios tanto para o bebê quanto para a mãe. Para isso, é importante saber quais são os principais sinais de separação e independência.

No início da vida, bebês se identificam com seus cuidadores e acreditam ser uma extensão do corpo materno. Sua individualidade irá se formar muitos anos depois e, somente aos 6 meses o bebê conseguirá notar as primeiras diferenças.

Já percebeu que é nessa época que o bebê começa a “estranhar” outras pessoas e não aceitar o colo de todo mundo? Então, é nesse momento que ele começa a perceber a mãe como outra pessoa e passa a ter medo de perdê-la, resultando no surgimento do medo do abandono, que pode durar cerca de 2 anos.

Ao longo do tempo, o bebê se torna mais sociável e aprende que mesmo quando sua mãe se ausenta, ela irá voltar e assim ele conseguirá superar essa ansiedade cada vez mais. Confira a seguir como acontece esse processo nas principais etapas da primeira infância.

Processo de independência em bebês de 1 a 6 meses

Conforme o bebê se desenvolve de maneira saudável, começa a se perceber como um indivíduo separado da mãe. Com esta mudança, a criança entende também que suas ações possuem reações no ambiente.

Por volta dos 4 meses o bebê entende que seu choro chama a atenção das pessoas ao seu redor e essa é uma das primeiras conquistas rumo à independência e ao aprendizado de que ele possui vontade própria.

Nesta fase, é importante que a mãe consiga, de forma gradual, ensinar ao bebê que ele consegue ficar sozinho, realizando suas atividades cotidianas como tomar banho e comer, mesmo com o bebê reclamando, ou seja, chorando. É claro que não é para deixar o bebê chorando por longos períodos, entretanto, é importante que a criança aprenda a lidar com essas esperas, levando à construção de sua identidade.

Processo de independência em bebês de 7 meses a 1 ano

Em torno dos 7 meses, a ansiedade de separação do bebê se intensifica e ele reage de modo mais significativo. Basta que a mãe saia de seu campo de visão para que ele comece a chorar. Isso acontece porque os laços construídos entre mãe e filho já se tornaram tão fortes que, agora que ele compreende que são seres independentes, isso o torna muito ansioso.

Apesar disso, essa mudança representa um importante salto cognitivo para o bebê e é essencial para o seu crescimento. É fundamental que evite sair escondido, sem dar tchau. Essa atitude pode ser mais fácil para os pais conseguirem lidar com a ansiedade, porém é prejudicial ao bebê e pode abalar a confiança que ele tem em seus genitores.

Processo de independência em bebês de 1 a 2 anos

Com um ano, o bebê possui maior capacidade de se diferenciar da mãe e do mundo ao seu redor, conseguindo distinguir seu reflexo em um espelho. Com dois anos, a criança ainda pode chorar ao ser deixado na escolinha, porém a confiança nos pais, o desenvolvimento da memória e a experiência demonstraram que depois de algum tempo eles estarão de volta.

Nessa fase, os principais sinais de independência podem ser vistos quando a criança insiste em escolher a própria roupa, não quer comer mais todo tipo de alimento ou quando quer fazer algumas atividades sozinhas.

Ao longo dos anos, o desejo de independência da criança crescerá cada vez mais, assim como a sua consciência sobre si. Desse modo, ela irá fazer mais coisas sem ajuda e tolerar cada vez menos a interferência dos pais em muitas escolhas.

Para que essa transição seja feita de forma saudável e a ansiedade da separação seja amenizada, é necessário que um intenso vínculo seja estabelecido entre pais e criança. Quando ela se sente amada e protegida, se sente segura para explorar o mundo ao seu redor, assim como seus pais, que ao confiar suficientemente em seus filhos, conseguem deixá-los embarcar em suas aventuras.

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