A gestação é um momento mágico na vida de toda mulher, mas as preocupações e cuidados com a saúde do bebê começam desde o resultado positivo do teste de gravidez e vão até o momento em que a mãe carrega o bebê nos braços, depois de contar os dedinhos do pé.
Felizmente, a medicina tem evoluído bastante e os exames feitos durante os nove meses ajudam a tranquilizar a futura mamãe, que pode prevenir ou até mesmo corrigir futuros problemas.
Portanto, para ficar em dia com os exames na gravidez, confira nossa lista!
Exames do Primeiro Trimestre de Gravidez
- Hemograma completo: serve para verificar a saúde geral da gestante, além de sinais de infecção, anemia ou de alteração das plaquetas. É um dos primeiros exames solicitados pelo médico, feito através da coleta de sangue após jejum de três horas;
- Tipagem sanguínea: mostra se a gestante possui Rh positivo ou negativo. Esse exame é importante porque, se a mulher for Rh negativo e o pai Rh positivo, é necessário que a gestante tome uma injeção de imunoglobulinas durante a gravidez e logo após o parto — se o bebê for Rh positivo. Essa injeção funciona como uma vacina, para que o organismo da mãe não rejeite um futuro bebê e o exame é feito através de coleta de sangue. A partir da segunda gravidez, a tipagem sanguínea é substituída pelo exame Coombs indireto, que detecta a presença de anticorpos no sangue da gestante;
- Sorologia para sífilis, HIV, hepatite B e C, rubéola, citomegalovírus e toxoplasmose: exames são feitos através da coleta de sangue para verificar a existência de doenças que podem prejudicar o desenvolvimento do bebê. Em casos positivos, existem tratamentos e cuidados especiais que devem ser tomados para garantir a saúde tanto da mãe quanto da criança;
- Urina e urocultura: verifica a existência de infecções urinárias sem sintomas aparentes. Se não tratada, uma infecção pode levar ao trabalho de parto prematuro. Esses exames são repetidos ao menos uma vez a cada trimestre;
- Papanicolau: esse exame deve fazer parte da rotina das mulheres com vida sexual ativa e é extremamente importante para identificar infecções vaginais, que podem comprometer o desenvolvimento da gravidez. Após a coleta da secreção vaginal, o resultado do exame sai em até dois dias;
- Teste oral de tolerância à glicose: usado para diagnosticar diabetes, especialmente em pacientes com casos da doença na família. O exame é feito através da coleta de sangue em condições normais e novamente duas horas após a gestante ingerir um líquido com alta concentração de açúcar;
- Ultrassom endovaginal ou transvaginal: confirma a presença do embrião, o tempo de gravidez e a frequência cardíaca do feto. Esse exame pode ser um pouco desconfortável para a gestante, mas não apresenta nenhum risco ao bebê;
- Translucência nucal: feito através de ultrassom, geralmente entre a 11ª e a 14ª semana, serve para medir a prega da nuca do bebê para detectar a síndrome de Down.
Além desses exames básicos, o médico também pode pedir outros exames para verificar a função da tireoide, ecocardiografia fetal, ultrassom morfológico, perfil bioquímico fetal, dosagem de ureia e ácido úrico, parasitológico e até mesmo ecocardiograma da futura mamãe.
Exames do Segundo Trimestre de Gravidez
- Ultrassom morfológico: é realizado geralmente na 16ª semana de gestação, para calcular a translucência nucal, verificar a qualidade do líquido amniótico, a formação do feto e também para determinar o sexo do bebê;
- Amniocentese: é feito apenas em casos específicos, para verificar a existência de doenças genéticas e infecções. A punção do líquido amniótico é realizada a partir da 16ª semana e o resultado pode demorar até vinte dias para sair.
Exames do Terceiro Trimestre de Gravidez
- Ultrassom obstétrico: verifica a quantidade de líquido amniótico, o crescimento, desenvolvimento e peso do bebê, seus batimentos cardíacos e a localização da placenta;
- Estreptococo B: feito a partir da cultura vaginal e perianal, esse exame detecta a presença da bactéria na entrada da vagina. No caso de parto normal, essa bactéria pode causar infecções no bebê caso a gestante não for tratada com antibióticos.
No Trabalho de Parto
- Cardiotocografia: utilizado para registrar os batimentos cardíacos do bebê, sua movimentação e a contração uterina. É feito por meio de duas faixas com transdutores, colocadas no abdômen da gestante e ajudam o médico a controlar as condições do bebê, conforme o trabalho de parto evolui.