Tem sido cada vez mais comum que as mulheres optem por dedicar-se, primeiramente, à carreira e a alcançar estabilidade financeira e emocional antes de decidir ter um filho. Não existe a hora certa para engravidar, mas dependendo da sua idade, é bom ficar atento a algumas informações importantes!

Especialmente após os 40 anos, dependendo de alguns aspectos físicos, uma gestação pode ser considerada de risco e necessita de cuidados especiais.

Entenda melhor sobre a gravidez depois dos 40, saiba quais poderiam ser os principais riscos e, é claro, como evitá-los:

Cuidados para evitra a diabetes gestacional

É possível que uma gravidez tardia transcorra sem qualquer intercorrência, mas a idade é considerada um sobrepeso para a saúde da mulher e do bebê. A diabetes gestacional é um tipo de patologia mais frequente em casos de gravidez depois dos 40.

O principal ponto a ser destacado nesse assunto é que o maior risco de desenvolvimento da doença quer dizer que a mulher já possuía uma predisposição para tal. Pode ser que ela não tivesse conhecimento do fato, mas é provável que a doença já fosse preexistente.

Maior chance de prematuridade

Outro fator a se considerar é o nascimentos prematuros de bebês de mulheres com mais de 40 anos. A taxa dos bebês que nascem prematuramente por causa da idade da mulher é mais alta, chegando a 15% dos casos.

Além de prematuros, os bebês de gestantes mais velhas têm maior probabilidade de nascerem com baixo peso. Essas crianças também têm mais chances de desenvolver algumas patologias no futuro, como hipertensão ou diabetes do tipo 1.

Aumento na incidência de hipertensão

Mães com mais de 40 anos enfrentam a possibilidade de desenvolver algumas complicações na gravidez. A partir dessa idade, cresce significativamente o risco de sofrer de pressão alta durante a gestação.

Assim como dito anteriormente, na maioria dos casos isso ocorre quando a mulher já possui predisposição para a doença, mas a hipertensão pode surgir especificamente durante a gestação e não ter dado qualquer indício anteriormente.

Maior propensão a alterações cromossômicas

Uma preocupação das mães mais velhas e que atinge também alguns médicos é o aumento da ocorrência de alterações cromossômicas, como a Síndrome de Down. Infelizmente, a incidência nas gestações de mulheres com mais de 40 anos é de aproximadamente 1 caso a cada 200 nascimentos.

Alguns estudos confirmam que há relação entre a idade dos pais e alguns problemas genéticos, como é o caso da Síndrome de Down.

É importante destacar que embora não seja possível evitar esse tipo de síndrome, atualmente é possível detectá-la precocemente. Com nove semanas de gestação já é possível constatar alterações cromossômicas por meio de exames específicos.

Como evitar os riscos de uma gravidez depois dos 40

Embora existam riscos e desvantagens na gestação tardia, é interessante pensar, também, em suas vantagens.

Uma mulher com mais de 40 anos, geralmente, possui mais segurança financeira e mais estabilidade emocional para lidar tanto com a gravidez quanto com a educação e criação de filhos. Estudos apontam que mulheres mais velhas têm mais habilidade e sabedoria com relação aos cuidados com os seus bebês. Isso inclui mais disposição para a amamentação e mais capacidade de fazer escolhas saudáveis para a alimentação das crianças.

Diante disso, com a devida atenção a algumas precauções, é possível aumentar as chances de uma gravidez bem-sucedida e um bebê saudável. Saiba quais são elas:

Faça um acompanhamento médico antes da concepção

A partir da decisão do casal de engravidar, é provável que o médico que os acompanha indique um período de testes para confirmar a possibilidade de uma concepção natural, sem que seja necessário qualquer tratamento de fertilização.

Caso haja algum problema na frequência das menstruações ou seja constatado algum problema na produção de espermatozoides do parceiro, o médico pode recomendar uma consulta e acompanhamento de um especialista em fertilidade.

O próximo passo será a realização de exames para verificação de possíveis problemas com as trompas da mulher ou com os espermatozoides do pai. Caso algo seja detectado, a maioria dos problemas desse tipo são de fácil resolução. Pode ser que haja também queda na qualidade do óvulo, o que somente um médico poderá diagnosticar e recomendar o tratamento mais adequado.

Fique atenta ao pré-natal

Caso a mulher não apresente problemas de fertilidade e consiga engravidar naturalmente, o cuidado será um acompanhamento mais intenso durante o pré-natal. As mulheres acima dos 40 precisam de consultas mais frequentes e maior quantidade de exames, alguns mais específicos, são solicitados.

Na intenção de diminuir a probabilidade de possíveis complicações, o médico precisa acompanhar de perto toda condição preexistente e verificar se a doença está controlada e de quais formas a gravidez pode afetar a saúde da mãe.

Tome ácido fólico

O uso do ácido fólico é recomendado para ser tomado pelo menos três meses antes da concepção, para ajudar a prevenir a incidência de defeitos congênitos, especialmente os do tubo neural. É importante também que a gestante pesquise a probabilidade de doenças genéticas, avaliando o histórico da família.

Seguindo esses cuidados, é possível SIM que uma mulher engravide após os 40 e tenha um bebê saudável.

Como foi possível ver, todos esses riscos são reais, mas graças aos avanços da medicina e por meio de diagnósticos realizados precocemente é possível diminuir seus impactos tanto na mãe quanto nos bebês, garantindo uma gestação tranquila.

Ficou claro sobre os verdadeiros riscos da gravidez depois dos 40? Tem alguma experiência para compartilhar ou algo a acrescentar sobre o assunto? Compartilhe sua opinião conosco no espaço para comentários.