Creche ou pré-escola? Esse é um dos primeiros conflitos que os pais vão precisar resolver na vida familiar depois da chegada do bebê, seja porque a mamãe precisa voltar a trabalhar ou por vontade de que a criança seja melhor estimulada e comece a ter contato com outras crianças. Mesmo assim, sair de casa e passar horas sem a família por perto é sempre uma preocupação.

Colocar os filhos pequenos na escolinha (às vezes ainda com meses de vida) é a escolha da grande maioria das famílias, muito por causa da dificuldade ou receio na contratação de uma babá. Mas qual seria a idade correta para matricular seu filho? Pré escola ou  maternal? Que consequências isso traz para a rotina da criança?

Se essas são perguntas que também andam rondando seus pensamentos, não se aflija, vamos esclarecer alguns pontos pra deixar você mais segura na hora de decidir!

O que diz a Lei?

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação sofreu recentemente uma série de alterações, e uma delas no que diz respeito à idade de início da vida escolar.

Segundo o novo texto:  “é dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula das crianças na educação básica a partir dos quatro anos de idade”. Em todo caso, sabemos que grande parte dos pimpolhos vai começar a dar os primeiros passos numa instituição educacional bem antes disso. É o que acontece quando os pais matriculam filhos ainda bebês em creches.

O que dizem os psicólogos e educadores?

Quem se dedica a estudar a educação e seus reflexos (positivos e negativos) na vida familiar, como pedagogos, psicólogos e educadores, garante que não há uma idade mais ou menos adequada. Tudo vai depender de como a família vai encarar essa transição, bem como os motivos pelos quais o pequeno está sendo inserida na vida escolar.

Tirando o fato de que aos quatro anos toda criança deve ingressar na educação infantil, matricular ou não o filho na creche é quase que 100% uma decisão pessoal. Claro que os psicólogos estimulam e valorizam o vínculo familiar, a criação com bastante afeto (carinhos e “fofurices”) e atenção… Mas nem sempre o número de horas que os pais passam perto dos filhos é o que vai validar ou não essa convivência como positiva.

Se ambos os pais trabalham fora, se precisam dar conta da carreira e das atividades domésticas, é natural que bem cedo precisem deixar as crianças aos cuidados da creche para poderem se concentrar nas demais atividades.

Outra preocupação está ligada à rotina da criança. Será que ela vai mudar (e como vai mudar) com a entrada no ambiente escolar? “Meu filho dorme à tarde” ou “meu filho não come certas coisas” são questões que os pais apresentam logo na fase da adaptação, e claro que causam ansiedade. Mas educadores experientes são categóricos: crianças são altamente adaptáveis, e sabem se adequar quando necessário!

Além disso, novos estímulos como coleguinhas, cores, brinquedos e aulas divertidas são mais que suficientes pra manter os olhinhos abertos e atentos. Então não há com o que se preocupar!

Quanto a experiência familiar influencia na decisão?

No fim, o que vai nortear a decisão de com que idade o seu filhote entrará na creche ou no maternal será a experiência familiar. A rotina doméstica, a vontade e a necessidade dos pais, bem como a forma como pretendem criar os pequenos serão fatores fundamentais e ditarão os próximos passos.

E uma última dica: comunique com tranquilidade, amor e paciência para seu filho (independentemente da idade dele) que uma nova fase vai começar, que ela vai ser divertida e mágica vai tornar tudo mais fácil. Pode acreditar!

E você, ainda está nesse dilema? Nosso post te ajudou a resolver a questão? Compartilhe a sua opinião e suas dúvidas com a gente nos comentários!