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Primeiros dentes do bebê: o que eu preciso saber?

O nascimento dos primeiros dentes do bebê é um momento especial, tanto para eles quanto para os pais! A evolução dos pequenos é constante e esse fato é só mais um dentro do processo de crescimento.

É preciso saber que os dentes causam algumas mudanças no bebê, especialmente quando ainda estão saindo da gengiva. A fase causa alterações no seu comportamento, podendo assustar pais que não dominem muito o assunto.

Pensando nisso, o conteúdo a seguir trará os principais pontos que você precisa saber em relação ao surgimento dos primeiros dentes do bebê, de modo que esse momento seja conduzido da melhor forma. Continue a leitura e confira!

Quando surgem os primeiros dentes do bebê?

Nunca é fácil definir tempo em relação ao desenvolvimento do bebê. Uns começam a andar primeiro e depois nascem os dentes, enquanto outros se deparam com o inverso dessa ordem. Entretanto, é possível definir uma média.

Os seis primeiros meses de vida da criança costumam ser marcados pelo surgimento dos primeiros dentinhos. Entretanto, isso não é uma regra, podendo acontecer um pouco antes, o que é mais raro, ou algum tempo depois, algo que é bem comum.

Não há motivos para se preocupar se o bebê ainda não tem sinais de dentes aos 6 meses. De qualquer forma, o pediatra sempre estará pronto para diagnosticar algum problema ou para atestar que está tudo ok, dando mais tranquilidade aos pais.

Quais os sintomas do nascimento dos dentes?

É possível identificar a chegada dos primeiros dentes, já que esse período causa algumas reações no comportamento do bebê. Esses sintomas também podem ser fisiológicos. Os principais são:

  • saliva em excesso;
  • gengiva mais inchada e sensível;
  • maior nível de irritabilidade (choro constante e sem motivo aparente);
  • maior vontade de morder brinquedinhos e objetos em geral;
  • maior rejeição à alimentação;
  • dificuldades para dormir.

Em alguns casos, o bebê fica mais propenso a doenças, como infecções e gripes. Isso acontece porque, durante o nascimento dos dentes, o bebê tende a ter uma baixa na imunidade, muito por conta dos altos níveis de stress em que ele se encontra.

É justamente essa vulnerabilidade que pode resultar em resfriados e febre, e não o nascimento dos dentes diretamente. O importante é observar se esses sintomas permanecerão por muito tempo. Caso aconteça, o melhor a fazer é procurar um médico, especialmente em casos de febre.

Quais os modos de aliviar o desconforto do bebê?

O desconforto causado pelo nascimento dos dentes está diretamente ligado à gengiva, que coça muito pelo fato de estarem sendo “rasgadas”. É esse o principal motivo que fazem os bebês levarem tudo à boca.

Os mordedores são as opções mais simples e eficientes para melhorar a coceira e diminuir os níveis de stress do bebê. Os objetos são macios e proporcionam sensação de alívio, massageando as gengivas e permitindo que a área receba os dentes melhor. Para melhorar a experiência, guarde os objetos na geladeira.

Alimentos mais geladinhos também são ótimos! Se o bebê já estiver comendo normalmente, opte por um iogurte, papinha ou purê de frutas. Uma boa massagem com os dedos sobre a gengiva também ajuda. Lembre-se de lavar bem as mãos antes.

Medicamentos somente sob prescrição

Em alguns casos, analgésicos podem ser a única solução, mas isso varia para as crianças. Existem pomadas que são ótimas para as gengivas, mas elas só devem ser usadas sob prescrição médica. Por isso, se nada ajudar a aliviar o incômodo, procure um pediatra.

Com o surgimento dos dentes, como fazer a higiene?

Com os primeiros dentinhos aparecendo, deve aumentar a preocupação acerca da higiene bucal do bebê. Ela deve ser feita de maneira tradicional, com a escovação normal, como é feita com adultos.

Hoje em dia há uma série de escovas dentais feitas para crianças em tamanhos menores e com temas que deixam o hábito mais interessante e atrativo para o bebê, já que, para alguns, pode ser incômodo ter que escovar os dentes.

Os produtos são fabricados por faixa etária, então é importante adquirir um que esteja adequado à idade do bebê. O creme dental também precisa ser específico para crianças. O Ministério da Saúde recomenda que os utilizados possuam 100 partes por milhão (ppm) de flúor.

Assim como nos adultos, é importante manter a frequência da escovação, de modo que os dentes não acumulem bactérias que possam causar cáries, atrapalhando seu desenvolvimento.

Qual a influência da chupeta no desenvolvimento dos dentes?

A chupeta é um recurso valioso para acalmar os bebês, especialmente na hora de dormir. Entretanto, o item deve ter prazo de validade, sendo dispensado conforme o desenvolvimento da criança. O melhor momento para fazer isso é quando os dentes começam a surgir

Pelo fato de o bico ficar constantemente no céu da boca da criança, de modo que ele é pressionado, faz com que a arcada superior dos ossos seja entortada. Esse problema pode causar formação inadequada dos dentes, além de prejudicar a mordida.

Por isso, é importante desestimular gradativamente o uso da chupeta. Dê ao bebê apenas para dormir, já que esse é a real utilidade. Quanto menos tempo ele usar, mais fácil será abandonar e menor será a influência na arcada dentária.

O uso prolongado desse recurso poderá causar problemas que no futuro custarão dinheiro para serem solucionados, que é o caso dos aparelhos ortodônticos. Além das despesas, há também o incômodo e o cuidado detalhado que eles demandam à criança.

Qual deve ser a frequência de visitas ao dentista?

A necessidade de levar o bebê ao dentista varia de acordo com as situações. Se os pais perceberem algum tipo de anormalidade, a consulta será necessária e poderá ocasionar outras visitas mais constantes.

Caso esteja tudo ok, é recomendável que o bebê seja levado ao dentista uma vez ao ano, ou no máximo de seis em seis meses. O mais importante nesse caso é atentar-se a todas as recomendações do profissional e segui-las rigorosamente no cuidado diário em casa.

Esses cuidados são bem básicos e incluem a higiene comum feita no cotidiano, além de algumas recomendações em relação à alimentação e outros hábitos que possam ser prejudiciais aos dentes da criança.