Dar à luz uma criança é o início de uma fase transformadora na vida das mães. Porém, tantos cuidados com o bebê em seus primeiros meses e anos de vida podem deixar as mães um tanto inseguras, pois, obviamente, querem dar o melhor e serem perfeitas para seus filhos.
A depressão pós parto é uma fase pela qual muitas mulheres passam, devido em grande parte às alterações hormonais do término da gravidez, e é muito mais comum do que se imagina: acomete mais de 25% das mães no Brasil, o que é um número alto.
Hoje, no blog, você poderá entender mais sobre esse problema tão comum entre as mães, suas causas, sintomas e tratamentos. Continue lendo e saiba mais!
Causas
Não se pode dizer que a depressão pós-parto tem apenas uma causa, podendo ser um conjunto de fatores liderados pelo fato de que na fase depois do parto a mulher passa por um déficit hormonal grande. Aliados a esse fator, existem a predisposição genética à depressão e outros pontos pessoais que podem levar a mulher a um estado depressivo ou de ansiedade extrema, como a falta de apoio da família, medo de falhar nos cuidados com o bebê e outras doenças, como o transtorno bipolar.
Sintomas
Dentre os sintomas da depressão pós-parto, durante o período do puerpério, podemos destacar:
- Sensação de tristeza ou de desespero constante;
- Desprazer em realizar as atividades que antes eram apreciadas;
- Ganho ou perda de peso;
- Insônia ou excesso de sono;
- Cansaço e falta de energia;
- Sentimento de culpa extremo;
- Dificuldade de concentração;
- Ansiedade.
É muito importante diferenciar a tristeza da depressão: na primeira, a mulher pode ser acometida por um súbito medo das mudanças que estão por vir e esse estado pode se estender por 10 dias, em média. Já a depressão instala-se lentamente e é diagnosticada quando o paciente relata que a profunda tristeza e baixa energia estão interferindo nas atividades do dia a dia.
A depressão exige um tratamento mais longo e acompanhamento constante de um médico psiquiatra.
Tratamento
Após a detecção dos sintomas, o mais indicado é procurar um psiquiatra para que o melhor tratamento seja realizada sem prejudicar a mãe e o bebê. Dentre as soluções que podem ser oferecidas, estão a terapia e o tratamento com medicamentos, que serão indicados pelo médico após avaliar o caso específico.
Nos dias de hoje, os polêmicos medicamentos antidepressivos estão menos agressivos e alguns não causam efeitos colaterais. Sua ação é rápida e a melhora pode começar a ser notada a partir de 4 semanas de administração.
A doença deve ser tratada com um cuidado especial, pois a negação ou o tratamento mal feito podem agravar ainda mais a situação, exigindo um tratamento mais intenso e demorado. O importante é não deixar de conversar com amigos, familiares e até com seu médico sobre o que está sentindo e se isso está atrapalhando sua rotina e os cuidados com o bebê.
Lembre-se: esta condição é muito normal e completamente passageira, basta seguir o tratamento recomendado pelo médico para obter a cura e aproveitar plenamente a maternidade!
Você já teve depressão pós-parto? Compartilhe sua experiência conosco nos comentários!